Estratégias para desacelerar (a mente)

O primeiro recurso é a importância de escrever listas. Por meio de diálogos e estudos intensivos, eu descobri que a mente fica quieta enquanto se sente respeitada. Assim, o primeiro recurso essencial para aquietar a mente funciona, por exemplo, num momento em que você está vendo tv e não quer pensar em nada, mas a mente vem com três coisas urgentes a serem feitas no dia seguinte. Tenha um caderninho na bolsa ou no bolso e escreva essas coisas na lista do dia seguinte. Eu garanto que a mente vai ter prazer em se aquietar se essas coisas estiverem na “lista do dia seguinte”.

O segundo recurso é reservar uma parte do caderninho para momentos em que você quer parar de pensar em alguma coisa que está em processo. Nesse caso, basta escrever uma afirmação mais ou menos assim: “Só vou pensar nisso na sexta-feira à tarde”. Mesmo que a preocupação seja grande, quando a mente sabe que suas prioridades estão sendo respeitadas, ela se aquieta e respeita a afirmação. Mas uma coisa é essencial: se a sua mente trouxer a questão à tona depois desse prazo limite, você precisa pensar no assunto ou criar outro prazo limite. O ato físico de escrever a afirmação cria na mente uma forte impressão de que você é sério e tem um sistema para cuidar de suas necessidades e das necessidades de sua mente. Ela vai cooperar enquanto se sentir integrada ao plano e ao processo total de sua vida.

O terceiro recurso é útil para momentos em que você não tem caneta e papel à mão. Você pode estar fazendo alguma coisa na rua, dirigindo o carro, meditando ou acordar no meio da noite. Esse recurso que descobri consiste numa lista mental de números, começando do um. Cada número corresponde a uma prioridade da mente: coisas a fazer ou a serem consideradas. Às vezes eu faço uma lista de dezesseis números, correspondentes a assuntos que vou resolver assim que me sentar à minha mesa. Por exemplo: no meio da noite eu me levanto para ir ao banheiro e minha mente começa a pensar em alguma coisa muito importante que eu preciso fazer. Se continuar pensando, vou perder o sono e ficar acordado por algumas horas. Descobri que dar um número à prioridade da mente é como escrevê-lo na “lista do dia seguinte”. A mente fica satisfeita porque sua prioridade está sendo respeitada e eu levo pouco tempo para colocá-la na lista e não pensar mais nela.

Como eu já disse, a mente da maioria dos ocidentais nunca pára de pensar. Isso nos tira a paz interior, provoca insônia, dores de cabeça, stress e até perturbação emocional. Pensar demais acaba afetando os órgãos físicos. Pensar conscientemente e planejar sem parar aumenta o fluxo de energia no fígado e no pâncreas. O fígado é conhecido, metafisicamente, como o órgão do planejamento. Muitas pessoas têm problemas digestivos porque pensam demais, abusando da energia do terceiro e do sexto chakras.

Do livro: Como se livrar de pensamentos e sentimentos decorrentes do medo – Dr. Joshua David Stone

Saber ouvir

Este post é a continuação do penúltimo post (daquele que falava sobre o homem e sua força) https://coachingcwb.wordpress.com/2015/08/23/o-homem-e-sua-forca/ – então sugiro, se puder, que leia aquele antes deste. 🙂

A leitura deste trecho do livro do Osho (Criatividade, Liberando sua Força Interior) me fez perceber que muitas vezes não sei ouvir direito, nem eu mesma nem os outros. Mas a ideia é sempre melhorar nosso “jeitão”, não é mesmo? Bom, vamos lá:

“Mestre é alguém que consegue achar soluções para cada tipo de pessoa. O mestre é uma pessoa que não tem soluções fixas. Ele olha para a pessoa, o tal de O-Nami – “Grandes Ondas” -, apenas para o nome, e cria uma solução com base nele. Logo que soube que o nome dele era O-Nami, Grandes Ondas, o mestre disse: – Seu nome é Grandes Ondas. Portanto, fique no templo esta noite e escute o marulho das ondas do mar.

Ouvir é um dos segredos básicos para entrar no templo de Deus. Ouvir significa passividade. Ouvir significa esquecimento completo de si mesmo – só então você é capaz de ouvir. Quando você ouve alguém atentamente, você se esquece de si mesmo. Se não consegue esquecer-se de si mesmo, você não pode ouvir. Quando está muito consciente de si mesmo, você simplesmente finge que está ouvindo – você não ouve de fato. Talvez você abane a cabeça; talvez você diga sim e não às vezes – mas você não está ouvindo.

Ouvir é a arte de se tornar passivo. Buda enfatizou muito a necessidade de se ouvir. Os ouvidos são simbólicos. Já percebeu isso? Seus ouvidos não são nada, senão canais, simples buracos, nada mais. Seus ouvidos são mais femininos do que seus olhos; seus olhos são mais masculinos. Quando você olha pra alguém, você está sendo agressivo; quando você dá ouvidos a alguém, você está sendo receptivo. É por isso que olhar para alguém durante muito tempo se torna algo indelicado. Há certo limite nisso; os psicólogos falam em três segundos. Se você fica olhando para alguém durante três segundos, tudo bem; é tolerável. Mais do que isso, aí você já não está olhando – você está fitando, você está ofendendo a pessoa; você está invadindo sua privacidade. Mas escutar não tem limites, pois os ouvidos não podem invadir a privacidade de ninguém.

Você simplesmente presta atenção – disse o mestre – Simplesmente ouve. Nada mais é necessário – simplesmente continua a ouvir sem procurar saber por que, sem ideia do que está acontecendo. Apenas continue a ouvir sem interpretar nada, sem nenhuma atividade de sua parte. – E, depois: – Imagine que você é aquelas ondas.

Primeiro ouça, entre em sintonia com as ondas, e quando sentir que está então em silêncio total e receptivo, imagine que você é essas ondas. Esse é o segundo passo. Primeiro, não seja agressivo; torne-se receptivo. E, quando tiver se tornado receptivo, simplesmente se funda àquelas ondas, comece a imaginar que você é aquelas ondas.

O mestre o está aconselhando a abandonar o seu eu, o seu ego. O primeiro passo é a receptividade, pois, no estado de receptividade, o ego não pode existir – ele só consegue existir em situações de conflito. E, quando você é receptivo, sua capacidade de imaginação se torna inesperadamente muito grande. 

[Achei que este outro post tem a ver com parte do que está sendo falado pelo Osho https://coachingcwb.wordpress.com/2013/10/12/self-1-e-self-2/ ].

A imaginação é uma de suas faculdades que mais se aproxima dos atributos de Deus. Deus deve ter uma imaginação enorme, não? – então veja o mundo dEle. Apenas imagine! – um mundo com tanta criatividade, com tantas flores, e com tantas borboletas, e com tantas árvores, e com tantos rios, e com tantas pessoas… Apenas imagine a Sua imaginação! Com tantas estrelas, e com tantos mundos – mundos além de mundos, sem fim… Ele deve ser um grande sonhador.” 🙂

Primeiro, você se torna receptivo e, depois, você se torna criativo – E, assim que abandona o ego, você se torna tão flexível, que qualquer coisa que você imagine, se materializa. Então, sua imaginação passa a tornar-se a sua própria realidade.

Bom, então um post que seria sobre saber ouvir virou um post sobre imaginação rs, mas está tudo conectado… Somos muito poderosos, hein! Bora criar a realidade que queremos! 😀

O homem e sua força

Sempre que leio algo que considero muito bom fico com vontade de compartilhar, mas nem sempre consigo escolher títulos muito bons (desses que conseguem resumir bem do que se trata o post). Bom, só sei que pra mim a leitura valeu a pena, espero que possam retirar alguma reflexão 🙂 – acabei decidindo fazer dois posts depois que percebi que um só ficaria muito longo (e, talvez, cansativo rs)

[Um lutador chamado O-Nami, “grandes ondas”, era muito forte e extremamente habilidoso na arte da luta. Em particular, ele derrotava até mesmo seu professor, mas, em público, seus próprios alunos conseguiam derrubá-lo.

Angustiado, ele foi procurar um mestre zen que estava de passagem num templo à beira-mar e pediu-lhe conselhos.

– Seu nome é “Grandes Ondas” – disse o mestre. – Portanto, fique no templo esta noite e escute o marulho das ondas do mar. Imagine que você é essas ondas; esqueça que você é lutador e faça como se você fosse essas ondas enormes, varrendo tudo pela frente.

O-Nami aceitou o convite para ficar. Ele tentou pensar somente nas ondas, mas pensou também em outras coisas. Contudo, aos poucos, ele conseguiu passar a pensar apenas nas ondas. Elas foram ficando cada vez maiores à medida que a noite passava. Elas arrancavam as flores dos vasos diante dda estátua de Buda, e depois os próprios vasos. E até mesmo o Buda de bronze foi levado por elas. Ao amanhecer, o templo estava inundado pelas águas do mar, mas O-Nami se mantinha sentado lá com um leve sorriso no rosto.

Nesse dia, ele participou da competição de luta e venceu todas as rodadas. Desse dia em diante, ninguém no Japão conseguiu derrubá-lo mais.

Isso é uma história de autoconsciência e de como perdê-la, de como abandoná-la, de como se livrar dela. Tentemos fazer isso passo a passo.

  • Um lutador chamado O-Nami, “grandes ondas”, grandes ondas, era muito forte…

Todo ser humano é muito forte. Você não conhece sua força; isso é outra questão. Toda pessoa é muito forte – tem que ser, pois todos estão radicados em Deus, todos estão radicados no universo. Ainda que você pareça pequeno, você não é pequeno – você não pode sê-lo, em razão da própria natureza das coisas.

Hoje, os cientistas afirmam que, mesmo na pequeneza do átomo, existe muita energia – Hiroshima e Nagasaki foram destruídas pela energia atômica. E o átomo é de fato muito pequeno – ninguém o conseguiu ver ainda! Ele é apenas produto da inferência humana, de dedução; ninguém jamais viu um átomo. Apesar de todos os instrumentos sofisticados que a ciência tem atualmente, ninguém ainda o viu – tão pequeno e com tanta energia…

Se o átomo pode ter tanta energia, que dizer a respeito do homem? Que dizer sobre essa flama de consciência no homem? Se algum dia essa pequena chama irromper da consciência, certamente se tornará uma fonte infinita de luz e energia. É isso o que tem acontecido com os iluminados, ou com os santos.

Toda pessoa é muito forte porque toda pessoa é imensamente divina. Todos são fortes porque todos estão radicados em Deus, na própria origem da existência. Lembre-se disso.

A mente humana costuma esquecer-se disso. Quando se esquece disso você se enfraquece. Quando se enfraquece, você começa a tentar achar meios artificiais  para se tornar forte. É o que milhões de pessoas estão fazendo. Quando se põe à procura de dinheiro, o que você está realmente procurando? Você está procurando poder, você está procurando força. Ao pôr-se à cata de prestígio, autoridade política, o que você está procurando? Você está procurando poder, força – e força é algo que está à sua disposição o tempo todo, logo ali na esquina. Mas você está procurando no lugar errado.

… Mas essa força só é possível  quando a onda sabe que ela é uma onda de um grande, de um infinito oceano. Se a onda se esquece disso, o onda fica muito fraca. E nosso esquecimento é assombroso; nossa memória é muito pequena, minúscula. E nos mantemos nesse estado de esquecimento, e aquilo que é óbvio  demais nós esquecemos muito facilmente. Aquilo que está muito próximo nós esquecemos muito facilmente. Aquilo que está à nossa disposição nós esquecemos muito facilmente.

Você se lembra de que tem respiração? Você só se lembra disso quando ah´algum problema – quando tem um resfriado, um problema respiratório, ou outra coisa; de outro modo, quem se lembra da respiração? É por isso que as pessoas apenas se lembram de Deus quando elas estão em apuros. A não ser assim, quem se lembra dele? E Deus está mais próximo de você do que sua respiração, mais do que você o está de si mesmo. As pessoas costumam esquecer-se disso. Já prestou atenção nisso? Quando você deixa de ter algo, você se lembra dele. Quando o tem consigo você não liga para ele. Já que Deus não pode ser perdido, é muito difícil lembrarmo-nos dEle. Lembrarmo-nos daquilo de que jamais estivemos distantes é muito difícil. (continua no próximo post)]

Do livro: Criatividade, Liberando sua força interior – Osho

 

Procurando a própria direção

O que é certo para uma alma pode não ser para outra. É por isso que é importante que você procure sua própria direção interior e aja de acordo com ela, sem tentar trilhar o caminho de outra pessoa. Você tem livre escolha, porque Eu dei livre arbítrio para todos os seres humanos. Você não é como uma marionete que para se mexer precisa que os cordões sejam puxados. Você pode procurar e encontrar o que é certo para você; e depois tomar a sua decisão a respeito. A verdadeira paz do coração e da mente só é encontrada quando se sabe o que é certo para si mesmo, portanto, não pare de procurar até encontrar seu caminho específico e, só então, siga-o. Pode significar ter que manter sua posição sozinho, ou fazer coisas que possam parecer estranhas aos olhos dos outros, mas não se acanhe. Faça o que quer que seja, porque dentro de si você sabe que o que está fazendo está certo e somente o melhor virá como resultado de seus atos.

Eileen Caddy – Abrindo Portas Interiores

Levar a vida a sério

A maior parte de nós realmente vive assim, de acordo com um plano preordenado. Passamos a juventude recebendo educação. Achamos então um emprego e encontramos alguém com quem nos casamos e temos filhos. Compramos uma casa, tentamos ser bem-sucedidos em nosso negócio e lutamos por sonhos como os de possuir uma casa de campo ou um segundo carro. Saímos de férias com os amigos, Planejamos nossa aposentadoria. Os maiores dilemas com que muitos de nós nos defrontamos são onde vamos passar o próximo feriado ou quem convidaremos para o Natal.

Quantos de nós, como o homem da história, somos levados de roldão pelo que chamo de “preguiça ativa”? Naturalmente, há diferentes tipos de preguiça: a oriental e a ocidental. O estilo oriental é aquele praticado à perfeição na Índia. Consiste em ficar ao sol o dia todo, sem fazer nada, evitando todo o trabalho ou atividade útil, tomando xícaras de chá, ouvindo músicas de filmes hindus martelando no rádio e tagarelando com amigos. A ociosidade ocidental é muito diferente. Ela consiste em abarrotar nossa vida de atividades compulsivas, de modo que não sobre tempo para o confronto com os verdadeiros problemas.

Dizemos a nós mesmos que queremos empregar o tempo nas coisas importantes da vida, mas nunca temos esse tempo. Mesmo no simples levantar-se pela manhã, há tanto o que fazer: abrir a janela, fazer a cama, tomar banho, escovar os dentes, alimentar o cachorro ou o gato, lavar a louça da véspera, descobrir que o açúcar ou o café acabou, sair para comprá-lo, fazer o café da manhã – a lista é interminável. Aí há a roupa para arrumar, escolher, passar e dobrar de novo. E que dizer do cabelo ou da maquiagem? Incorrigíveis, vemos nossos dias se encherem de telefonemas e projetos, com tantas responsabilidades.

Levar a vida a sério não quer dizer passar a vida inteira meditando, como se vivêssemos nas montanhas  do Himalaia ou nos velhos dias do Tibete. No mundo moderno temos que trabalhar e ganhar nosso pão, mas não devemos nos enredar em uma existência rotineira onde vivemos sem noção do significado mais profundo da vida. Nossa tarefa é chegar num equilíbrio, encontrar um caminho do meio, aprender a não nos estendermos além do possível em atividades e preocupações irrelevantes, e simplificar mais e mais nossa vida. A chave para encontrar um equilíbrio feliz na vida moderna é a simplicidade.

O Livro Tibetano do Viver e do Morrer – Sogyal Rinpoche

Osho: provocativo e divertido

Osho é um dos mestres espirituais mais conhecidos e provocativos do século XX. Desde os anos 70 ele chamou a atenção dos jovens ocidentais que se interessavam por meditação e técnicas de transformação pessoal. Ele faleceu em 1990, mas seus ensinamentos continuam se difundindo pelo mundo, influenciando buscadores de todas as idades e países.

Eu acrescentaria, além de “conhecido e provocativo”, divertido e polêmico. Durante a leitura de seus livros (ou assistindo a vídeos) muitas vezes me peguei rindo. Não só pela forma como ele coloca suas ideias, mas por perceber que eu já tinha uma opinião formada sobre alguns assuntos e por ver que ele pensa do mesmo jeito (quer dizer, eu penso do mesmo jeito que ele rs), principalmente em relação ao altruísmo.

É claro que a leitura de seus livros pode ser divertida, mas os ensinamentos contidos neles e as reflexões que somos levados a fazer são de uma riqueza absoluta.

Seguem uns poucos trechos tirados dos livros “Amor, Liberdade e Solitude” e “Alegria – a felicidade que vem de dentro”:

[sobre felicidade] A felicidade acontece. Talvez seja por isso que ela é chamada de felicidade, porque acontece (a palavra em inglês para felicidade é happiness, e a palavra em inglês para acontecer é happen). Você não pode arranjá-la, não pode manipulá-la, não pode manejá-la. A felicidade não tem nada a ver com nada. Ela é apenas um estado do seu ser sem expectativas, relaxado e à vontade com a existência. Ela está presente e não vem e vai.

[sobre altruísmo] Ensine a todos a serem egoístas – o altruísmo cresce a partir daí. Em última instância, o altruísmo é egoísmo. No começo ele pode parecer altruísmo, mas no final ele satisfaz você. E então a felicidade pode ser multiplicada; tanto quanto for a quantidade de pessoas felizes à sua volta, essa mesma felicidade recai sobre você. Você pode ficar soberbamente feliz. Portanto, eu não lhe ensino a ser altruísta, pois sei que, se você for egoísta, naturalmente será altruísta. Se você não for egoísta, significa que perdeu a si mesmo; agora você não pode entrar em contato com mais ninguém, pois o contato básico está faltando, perdeu-se o primeiro passo.

[sobre Deus e amor] Jesus diz: “Deus é amor”. Deus não é amor, amor é Deus. A diferença é enorme, e não se trata apenas de uma mudança de palavras. No momento em que você diz que Deus é amor, está simplesmente dizendo que o amor é somente um atributo de Deus. Ele também é sabedoria, também é compaixão, também é perdão, ele pode ser milhões de coisas além do amor; o amor é somente um dos atributos de Deus.

[sobre relacionamentos] Quando você está num relacionamento, começa a encarar o outro como algo garantido, e é isso que aniquila todos os casos de amor. A mulher acha que conhece o homem, o homem acha que conhece a mulher, e ninguém conhece o outro! É impossível conhecer o outro; o outro é sempre um mistério. E encarar o outro como algo garantido é insultante, desreispeitoso. Achar que você conhece sua esposa é muito improdutivo. Como você pode conhecer sua mulher? Como você pode conhecer seu homem? Eles são processos, e não coisas. A mulher que você conheceu ontem não existe hoje. Muita água passou pelo Ganges… ela é uma outra pessoa, totalmente diferente. Relacione-se novamente, comece novamente, não tome nada como algo garantido.

E aqui vai um de seus vídeos, tem bastante coisa no youtube. Mas aí vai um alerta: se você é uma pessoa agitada vai provavelmente, no início, achar que ele fala devagar rs, ótima oportunidade para exercitar a aceitação e paciência! Uma ótima semana a todos!

Psicologia da Alma

Psicologia da Alma

Oioi pessoal! Mais uma super dica pra quem gosta dessa viagem pelo autoconhecimento. Já tinha emprestado esse livro de uma amiga em 2010, mas na época não me entusiasmei muito com a leitura por apresentar alguns conceitos meio complexos (pro meu entendimento, naquele momento). Psicologia da Alma, do Joshua David Stone, aborda a psicologia transpessoal, que vai além da personalidade e da realização pessoal, falando também sobre a alma e o espírito. Mas e qual a diferença desses conceitos?

Vamos lá, deixa eu ver se consigo explicar rs, digamos que cada pessoa seria considerada uma personalidade (ou extensão de alma). Cada 12 personalidades (pessoas/extensões de alma) formariam uma alma e que cada 12 almas formariam uma mônada (geralmente fala-se na ordem inversa). A mônada pode ser chamada também de (dependendo do livro ou site) centelha divina, espírito, Presença Eu Sou ou “átomos espirituais”.

“Diz-se que a autorrealização no nível da personalidade traz a felicidade, no nível de alma traz júbilo, enquanto no nível monádico traz o êxtase. Cabe a nós buscar essa meta, procurando nos orientar pela psicologia da alma e do espírito.”

Seguindo esse raciocínio, nossa “família espiritual” seria formada por 144 personalidades (pessoas) que podem estar aqui na Terra nesse momento ou não. Talvez essa possa ser uma das explicações pra quando temos afinidade quase imediata com uma pessoa. Segue meu super esquema feito caprichosamente para um entendimento visual da coisa toda rs

Cada mônada dá origem a 12 almas e cada alma a 12 extensões de alma ou personalidade.

Cada mônada dá origem a 12 almas e cada alma a 12 extensões de alma ou personalidade.

Mas por que cargas d’água a mônada foi se dividir? Para experienciar o plano físico. Segue trecho (parece repetitivo, mas acho que cabe uma certa repetição aqui) de um site que adoro, Cura e Ascensão:

http://www.curaeascensao.com.br/ascensao_arquivos/ascensao/ascensao998.html

“A mônada decidiu com seu livre-arbítrio que queria experimentar uma forma no universo material. Cada uma das mônadas criou, com o poder se sua mente, doze almas.

Cada alma é uma projeção diminuta do criador. A alma também é conhecida como eu superior. Por sua vez cada alma querendo experimentar uma forma mais densa do universo material, deu origem a doze personalidades, ou extensões de alma.

Através dessa divisão o objetivo era experienciar o plano físico e a evolução através deste processo. Nos da Terra somos personalidades, ou extensões de alma, de nossa alma, do mesmo modo que nossa alma é uma extensão de uma consciência maior, a nossa mônada.

Por sua vez nossa mônada é uma extensão de uma consciência ainda maior, que é deus, a divindade, o pai e a mãe, toda a criação.”

E, claro, como não poderia faltar, alguns trechos do livro 🙂 – e no fim do post um vídeo muito bacana e cheio de sabedoria, do Matthieu Ricard (TED). As queridas da Luo Pan http://www.luopanconsultoria.com/ o publicaram no site delas e achei que tem tudo a ver!

[trechos do livro]

“Deus já lhe deu tudo. Você se separou de Deus ao ouvir a voz do ego. De fato, você jamais se separou; porém, na sua consciência ou percepção da realidade, você está separado. Essa situação poderá ser facilmente remediada pela mudança dos pensamentos. A Bíblia diz: “Transformai-vos, renovando a vossa mente.” e “O homem é aquilo que pensa que é.”. Lincoln disse: “O homem é feliz quando decide ser feliz.”

[sobre pecado x erro] Não existe algo que se possa chamar de pecado; existem apenas erros. A verdadeira definição de pecado é “errar o alvo”. Você deve entender que erros são positivos, não negativos. Você não deve se desviar de seu caminho para cometer mais erros, mas, quando acontecem, você aprende com eles. Quando você comete um erro, pode parar para pensar e assimilar uma pepita de sabedoria, aprender a lição, perdoar-se a si mesmo e seguir adiante.

[sobre poder pessoal] Se você não toma posse do seu poder, ele se projeta. É como se você o desse a outras pessoas ou à sua mente subconsciente. Poder é uma atitude ou estado mental que você precisa cultivar toda manhã, ao iniciar um novo dia. Um dos requisitos para assumir seu poder é ser decidido em tudo que fizer, ainda que tome a decisão “errada”. Então, pelo menos, você não estará paralisado na indecisão.

[sobre relações, felicidade] As relações mais importantes da vida são as que a pessoa mantém consigo mesma e com Deus. A primeira e mais importante é a que você mantém consigo mesmo. Se você não age corretamente consigo mesmo, certamente irá projetar esse relacionamento errado em tudo o mais na vida, incluindo Deus.

Felicidade é um estado mental, não o estado de um relacionamento romântico. É preciso entender a felicidade como algo que você tem o tempo todo, independentemente daquilo que seu parceiro faz. Não se deve jogar a responsabilidade da própria felicidade sobre os ombros do parceiro. Isso é responsabilidade de cada um. Essa lição está relacionada com o fato de você ter preferências ou apegos acerca daquilo que o parceiro faz. Se você tem preferências, pode ser feliz independentemente de tudo o mais. Mas se tem apegos, às vezes se sentirá como um perdedor.

[sobre saúde] Outra forma de intoxicação é adormecer vendo televisão à noite. Seja o que for que você esteja vendo ou ouvindo acaba gravado diretamente na mente subconsciente durante o sono. Ao dormir, você entra num estado de hipnose e pode ficar hipersugestionável. O mesmo acontece sob anestesia durante uma operação cirúrgica. Tudo o que os médicos e enfermeiros dizem é programado diretamente. No futuro, esses conceitos serão usados para fins positivos, acelerando a cura.”

[vídeo do Matthieu]

Dá pra colocar a legenda em português! No canto inferior direito do vídeo.

Um ótimo fim de semana a todos! _/|\_

A Lei da Compensação Divina – Marianne Williamson

Li três obras dessa autora norte-americana, gostei muito das três. Por muitos anos Marianne estudou um livro chamado “Um Curso em Milagres”. Esse livro na verdade é estudado por várias pessoas e grupos do mundo inteiro. Eu mesma já tentei fazer isso (sozinha), mas não é tão simples assim rs. Porém essa autora tem o talento de facilitar o entendimento/compreensão desse livro que costuma ser um divisor de águas na vida de muitos.

Capa do livro

Capa do livro

O livro “A Lei da Compensação Divina”, portanto, foi escrito inspirado pelos ensinamentos de “Um Curso em Milagres” e quero postar aqui algumas partes que chamaram  minha atenção. Ahhh, antes que eu esqueça, comprei o meu na Americanas por R$35,00, mas semana passada fui na Fnac e encontrei por 15,00 – não resisti e comprei mais alguns, com certeza é um ótimo presente de Natal/fim de ano. Boa reflexão!

“Por uma perspectiva metafísica, toda experiência começa com um pensamento, e a nossa experiência é alterada quando alteramos o nosso. Quando temos um problema em qualquer área – relacionamento, saúde, dinheiro ou alguma outra coisa -, o primeiro lugar onde devemos procurar uma solução é na natureza do nosso pensar.”

“O milagre é a mudança de pensamento, passando do medo para o amor. O milagre não é um acontecimento sobrenatural, mas sim metafísico. (“Meta” significa além. Portanto, a realidade metafísica refere-se à realidade que existe além do físico). Não há nada de sobrenatural em relação ao amor e seus efeitos. Na verdade, o amor é nosso estado natural. O pensamento do mundo está simplesmente de cabeça para baixo: a naturalidade do sentimento do amor às vezes é vista como algo não natural, e a não naturalidade do medo, por outro lado, é vista como natural. O avanço mais poderoso e libertador que podemos empreender é romper com o pensamento baseado no medo que domina o mundo, libertando-nos daquilo que o mundo nos ensinou e aceitando novas ideias.” 

“Para seguirmos em direção à abundância, devemos libertar nossas habilidades e nossos talentos, pedindo que sejam utilizados por Deus para ajudar na cura do mundo. Muita gente sabe que tem talento, mas não sabe como utilizá-lo. Não fomos criado numa sociedade que pergunta: “Quais são seus dons, como eles poderiam fazer do mundo um lugar mais bonito?” Normalmente, nos perguntam coisas como: “O que você vai fazer para ganhar a vida?” Isso atrapalha o nosso ritmo natural, pois a alma simplesmente não pensa dessa maneira. Não há tendência mais natural que servir ao amor.”

Esse último parágrafo, pessoal… sério, meu maior desejo é que todos pudessem trabalhar com algo que realmente os fizessem felizes! Como é bom quando isso acontece! E com tanta gente com tantos talentos diferentes acredito que tem um monte de profissões que ainda estão por vir! Tentem ler esse livro, vale muito a pena!

Atenção e visão

Aquilo em que você tiver centrado a sua atenção é o que criará em seu mundo físico.

"Mude a forma como vê as coisas, e as coisas que você vê mudarão."

“Mude a forma como vê as coisas, e as coisas que você vê mudarão.”

Quando opera a partir de seu eu mais elevado você caminha na direção do que escolheu criar; torna-se um cocriador com Deus de tudo em sua vida.

(Wayne W. Dyer)

Fonte da foto: Pinterest

Liberdade e nosso Eu Sagrado

   Falar de Coaching sem falar de meta é como falar de futebol sem falar de jogadas ou jogadores, ou seja, é impossível. E por falar em futebol parabéns pros alemães, não é mesmo? Exemplos de jogadores e de seres humanos bacanas.

   Estou lendo um livro chamado Seu Eu Sagrado (do Dr Wayne W. Dyer) e ninguém melhor que Deepak Chopra pra deixá-los com vontade de ler também:

   “Wayne Dyer nos conduz a uma viagem sagrada na qual o espírito vence o ego. Este livro servirá como guia extremamente valioso para todos aqueles que procuram a exaltação da experiência espiritual e que acham que a LIBERDADE total é a meta derradeira da vida.”

   O autor do livro teve outro como base de inspiração: Sonhos Lúcidos – de Florinda Donne. Mas antes de continuar quero fazer um comentário. Quase nada do que é criado, seja música, livro, pintura, receita de bolo, etc… vem de uma ideia totalmente inovadora. Porque às vezes a gente acha que ser criativo é pensar no que nunca foi pensado antes (algo genial)… (Tipo) assim, há alguns anos eu achava que o Picasso tinha praticamente nascido pintando figuras geométricas rsrs… depois fui descobrir que ele começou a pintar se inspirando em Van Gogh (o famoso do pós-impressionismo). Então Picasso foi se inspirando em outros, foi criando aqui, namorando lá (bem namorador o rapaz rs) e tal… e a coisa do Cubismo foi surgindo aos poucos. Quero dizer o seguinte: não tem problema algum criar algo a partir de outra coisa já existente, porque sempre podemos melhorá-la. Isso não traz uma sensação de alívio? Uma certa liberdade?

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Tá, mas voltando ao livro que inspirou esse livro cujo nome (ou parte dele) é parte do nome do meu post ahahahah

   ” – Qual o preço da liberdade?

     – A liberdade lhe custará a máscara que você usa. A máscara que é tão confortável e tão difícil de tirar, não porque lhe assenta tão bem, mas porque você a vem usando há bastante tempo. Você sabe o que é liberdade? A liberdade é a total ausência de preocupação consigo. E o melhor de parar de se preocupar consigo é preocupar-se com os outros.”

   E aí, interessante essa visão sobre a liberdade, não? Uma das minhas metas de vida seria essa liberdade do trecho do livro e outras tantas liberdades. Muita gente a considera uma top goal. Vou terminar de ler o livro e depois (daqui uns meses, pra seguir o ritmo “intenso” de postagens aqui no blog) eu escrevo mais sobre ele e minhas impressões.

   Ahhh, mas antes de finalizar mais uma coisinha. Caso uma de suas metas seja “falar inglês” eu posso ajudar :-). E olha só, dominar esse idioma traz muita liberdade também. Poder comunicar-se em praticamente qualquer lugar do mundo sem hesitação e realmente aproveitar uma viagem não tem preço (não… ainda não aceito o Mastercard). E como a copa acabou e o segundo semestre esta começando esse é um ótimo momento para iniciar o aprendizado dessa língua (interessou? Entra em contato, ainda tenho alguns horários à tarde disponíveis!).

   Uma ótima semana a todos!!!

Fonte da foto – http://www.reidaverdade.net/cubismo-no-brasil-literatura-arte-sintetico-resumo.html